A dificuldade auditiva afeta 9,7 milhões de brasileiros, aproximadamente 5% da população. Destes, quase 2 milhões são quase surdos, com dificuldades para ouvir mesmo com aparelhos auditivos.
A cada quatro casos de pessoas que são diagnosticadas com perda auditiva, três estão relacionados com fatores genéticos ou envelhecimento. Nas crianças, as doenças infectocontagiosas, a exemplo da meningite e da rubéola, também são potenciais desencadeadores da perda auditiva, assim como a exposição a sons de alta intensidade por um longo período da vida.
De acordo com o otorrinolaringologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Iulo Barauna, existem vários tipos de aparelhos auditivos e próteses cirúrgicas para reabilitar os pacientes com diferentes graus da deficiência, mas o tratamento mais moderno utilizado atualmente são as próteses totalmente implantáveis. “A prótese Carina, por exemplo, é o que há de mais moderno no campo de reabilitação da audição e representa um imenso avanço na área da otorrinolaringologia”, comentou o especialista.
Por ser implantada abaixo da pele, a prótese não precisa ser removida para entrar em contato com a água. “Ter de retirar o dispositivo para tomar banho, nadar e praticar outras atividades na água é uma das principais queixas entre os usuários de aparelhos para surdez. O sistema implantável resolve esta questão”, explica.