Segundo dados do CAGED, no ano de 2018 foram gerados no país 529.554 postos de trabalho, resultante da admissão de 15.384.283 trabalhadores. O número contrasta contra as 14.854.729 demissões em todo o país. Na RMC, em dezembro de 2018, o saldo foi negativo em 8.761 postos, número que ficou um pouco abaixo dos 9.957 do mesmo mês, em 2017. Já no ano de 2018 (janeiro a dezembro), foram criados na Região Metropolitana de Campinas (RMC) 9.211 postos, resultantes da admissão de 354.602 funcionários, contra a demissão de 345.391. Trata-se do primeiro saldo positivo desde 2013, quando foram criados 16.565 postos de trabalho. A avaliação é da Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC).
O resultado positivo de empregos na RMC, em 2018, foi liderado pelo setor de Serviços, que gerou 8.017 vagas, seguido do comércio que abriu 1.375 vagas formais de empregos. O setor de construção civil fechou 360 postos formais na RMC no ano passado, mas, apesar disso, em melhor situação que em 2017, quando 1.229 vagas foram eliminadas.
Em Campinas, o mês de dezembro de 2018 foi negativo em 2.070 postos, resultado que, no entanto, ficou abaixo dos 3.218 postos de 2017. No ano de 2018, foram gerados em Campinas 4.973 postos, resultantes da admissão de 146.923 funcionários, contra a demissão de 141.950. É, também, o primeiro saldo positivo desde 2013, quando foram criados 6.554 postos de trabalho.
“Apesar de a evolução do emprego formal ter se apresentado relativamente baixa, verificamos um crescimento lento, mas positivo, frente ao impacto da crise econômica. Para este ano, a perspectiva é a de continuação de uma expansão mais acelerada na geração de empregos, pautada, principalmente, pela questão das reformas que o governo deve proceder, com destaque para a da Previdência e a Tributária”, afirma a vice-presidente da ACIC, Adriana Flosi.
O coordenador do departamento de Economia da ACIC, Laerte Martins, reitera que a evolução já contribuiu para a redução do alto nível de desemprego, que atinge mais de 12 milhões de trabalhadores no País. “Na RMC, também se nota essa redução, que atingia os mais de 250 mil desempregados e que, atualmente, esse número se aproxima de 220 mil pessoas sem emprego”, diz Martins.