Lista de presentes, organização de confraternizações e planejamento da viagem de férias são algumas das despesas extras típicas do fim de ano. Quando somadas aos gastos fixos do mês, elas podem prejudicar o orçamento. Para não correr o risco de entrar o ano novo cheio de dívidas, uma dica é planejar o uso do 13º salário.
Para o professor de economia e finanças da DeVry | Metrocamp, Fabrício Pessato, a palavra-chave para esse período é prudência. “Com o 13º e o ímpeto consumista que as festas de fim de ano provocam, a regra de controlar os gastos torna-se uma obrigação”, alerta o especialista.
Para ajudar, o professor dá três dicas simples para encerrar o ano sem dívidas:
Não deixe as festas de final de ano atropelarem seus gastos do mês – Tome cuidado para que as compras de final de ano, ao se somarem com os gastos regulares do mês, não se transformem em um problema financeiro. Faça a lista de todos os gastos do mês, fixos e as compras de fim de ano, depois confronte esses gastos com a renda familiar
Cuidado com os juros no final do ano – Em geral, os juros no comércio aumentam próximo ao Natal. Por isso, prefira sempre pagar à vista se houver um bom desconto. Se o parcelamento for inevitável, fique atento não somente ao valor das parcelas, mas também ao valor total da compra, multiplicando o número de parcelas pelo valor da parcela
Planeje o uso do seu 13° – O 13º cria uma sensação de riqueza temporária que pode se tornar um pesadelo caso os gastos ocorram sem moderação. Anote todos os gastos extraordinários, somando-os aos anteriores para ter uma noção de quanto se está gastando. E lembre-se: todo início de ano há despesas com IPTU, IPVA, rematrícula e material escolar. Guarde uma parcela do 13º antes de iniciar os gastos de final de ano. Pode ser uma excelente oportunidade para de fato fazer com que o próximo ano seja diferente