Atualmente, a hipertensão atinge em média 30% da população brasileira, chegando a mais de 50% na terceira idade e está presente em 5% das crianças e adolescentes no Brasil. A doença é responsável por 40% dos infartos, 80% dos acidentes vascular cerebral (AVC) e 25% dos casos de insuficiência renal terminal. No mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, cerca de 7 milhões de pessoas morrem a cada ano e 1,5 bilhão adoece por causa da pressão alta. As graves consequências da doença podem ser evitadas, desde que os hipertensos conheçam sua condição e mantenham-se em tratamento.
Sintomas
A hipertensão pode acontecer quando as artérias sofrem algum tipo de resistência, perdendo a capacidade de contrair e dilatar normalmente, ou então quando o volume se torna muito alto, exigindo uma velocidade maior para circular.
Quando o coração bate, ele contrai e bombeia sangue pelas artérias do corpo, criando uma pressão sobre as artérias. Se essa pressão, chamada de sistólica, é acima do normal, é considerada hipertensa.
O mesmo vale para a pressão diastólica, referente à pressão das artérias quando o coração está em repouso, entre uma batida e outra. Se for acima do normal, a pessoa também é considerada hipertensa.
Os sintomas são variados. A hipertensão pode provocar dores no peito, na cabeça, tontura, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e até sangramento nasal, dependendo de quão elevada é a pressão em comparação ao normal.
Se um desses sintomas for detectado, a recomendação é buscar um especialista o quanto antes.