Pesquisa realizada pela Eparema, em parceria com a Associação Paulista de Fitoterapia, indica que os homens procuram mais os médicos do que as mulheres quando o assunto é má digestão.
De todos os entrevistados homens, 39% afirmam que sofrem com esse tipo de problema todo mês, sendo que, entre as questões que envolvem a digestão, tais como azia, gases, barriga estufada, prisão de ventre e empachamento, consideram a má digestão como a mais presente.
“O estresse, a alimentação inadequada, os exageros na comida ou na bebida e a pouca mastigação são os principais motivos para um indivíduo apresentar distúrbios digestivos. Quando esses sintomas aparecem mais de três vezes ao mês é hora de buscar auxílio médico”, explicou a nutricionista e especialista em fitoterapia Vanderlí Marchiori, vice-presidente da Associação Paulista de Fitoterapia.
A questão é que uma azia ou má digestão durante o dia pode afetar muito mais do que se imagina. Ainda segundo a pesquisa, para os homens os sintomas acabam impactando em 50% na rotina de trabalho.
Para prevenir esse problema
“Não tem segredo. Uma alimentação adequada aliada a uma vida equilibrada é a chave para ter um bom funcionamento digestório. Entretanto, reforço que isso também pode ser um sintoma de uma doença e, por isso, é preciso ter um olhar atento quanto à recorrência”, disse Vanderlí Marchiori.
Ainda segundo a pesquisa, 90% dos homens acreditam que deveriam ter uma alimentação mais saudável. Em contrapartida, 45% afirmam que controlar o sal também é importante e 76% dizem que é necessário equilibrar a alimentação com todos os nutrientes necessários e respeitando as quantidades permitidas.
Pesquisa
A pesquisa realizada pela marca Eparema, em parceria com a Associação Paulista de Fitoterapia, tem o objetivo de compreender os hábitos e comportamentos de quem sofre distúrbios digestivos. Foram realizadas 400 entrevistas com homens e mulheres de 18 a 50 anos durante os meses de abril e maio, pertencentes às classes A, B e C e residentes nos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo.