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Foi sancionada uma nova lei que restringe o uso de celulares por alunos durante as atividades escolares. A medida proíbe o uso do aparelho dentro da sala de aula, nos intervalos e no recreio, permitindo sua utilização apenas para fins pedagógicos, sob orientação dos professores, ou em situações de segurança e acessibilidade. Os celulares deverão ser mantidos dentro das mochilas enquanto não forem necessários.

A senadora Teresa Leitão (PT-PE), uma das principais defensoras da legislação, destacou que a restrição busca combater problemas como a falta de atenção, concentração e sociabilidade entre os estudantes, frequentemente associados ao uso excessivo de dispositivos móveis. Como professora e pedagoga, Teresa alerta para os impactos negativos das telas no desenvolvimento humano, incluindo a dificuldade de leitura de textos e a diminuição da interação entre colegas.

“Essa lei não é apenas para regular o ambiente escolar, mas para proteger o processo de aprendizado e o desenvolvimento dos estudantes. É necessário que os pais também colaborem com os professores para garantir o cumprimento dessa legislação”, afirmou a senadora.

A nova norma segue exemplos já aplicados em outros estados e países. O Rio de Janeiro, por exemplo, tem uma legislação estadual em vigor desde fevereiro de 2024. Internacionalmente, países como França, Portugal, Canadá e México também proibiram o uso de celulares nas salas de aula, atendendo à orientação da Unesco, que recomenda limitar a exposição às telas para favorecer o aprendizado e a interação social.

Além de regulamentar o ambiente escolar, a nova lei reforça a necessidade de equilíbrio no uso da tecnologia, enfatizando que, embora os celulares sejam ferramentas importantes, seu uso inadequado pode prejudicar o desempenho acadêmico e as relações interpessoais.

A expectativa é que, com a colaboração das famílias e das escolas, a aplicação da lei contribua para um ambiente escolar mais produtivo e harmonioso, incentivando a concentração e a socialização entre os alunos.

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