Parlamento da RMC debate melhorias no estudo do inglês

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Nesta sexta-feira, 28, em workshop promovido pelo Parlamento Metropolitano da Região Metropolitana de Campinas (RMC) na Câmara de Paulínia, foram discutidos mecanismos para aprimorar o nível de fluência da língua inglesa.

Com o tema: “A importância do Inglês para a Região Metropolitana de Campinas: diagnóstico, demandas e metas”, o evento teve a presença de vários gestores educacionais da região, que debateram os principais problemas enfrentados no ensino do idioma nas escolas, de que maneira a falta de fluência afeta a região e, principalmente, formas de mensurar e melhorar os índices dos municípios.

Segundo Lúcio Sardinha, representante da UP Language, empresa responsável em aplicar os testes de proficiência para o Programa Federal Ciência Sem Fronteiras, bastariam 720 horas para uma criança se tornar fluente em inglês a um custo médio de R$ 300,00 ao ano. “Estamos falando de um investimento de R$ 3.000,00 por aluno para mudarmos o rumo do Brasil e da nossa região. Mas é necessário que os municípios ajam e que avaliem suas metodologias e resultados”, explicou.

Como apenas 3% da população brasileira fala inglês, o Brasil ocupa o 34º lugar no ranking internacional entre 60 países, ao passo que a vizinha Argentina está na 15ª posição. “O resultado disso é que estão sobrando bolsas de estudo para quem quer estudar fora do país e não há estudantes qualificados para preenchê-las por falta do inglês. Da mesma maneira que há vagas de trabalho nas multinacionais instaladas na RMC que estão sendo ocupadas por pessoas de outras regiões, pois não há mão de obra disponível”, explicou Sardinha.

Propostas

Os gestores educacionais presentes explanaram sobre as dificuldades encontradas no dia a dia das escolas municipais, como a carga horária reduzida disponível para o inglês, o grande número de alunos por sala e a falta de qualificação dos professores como um dos dificultadores do processo de aprendizagem.

Todos salientaram a importância de um plano regional para melhorar a fluência nos municípios. Para isso, a empresa Up Language está oferecendo gratuitamente aos municípios testes de proficiência para que seja traçado um diagnóstico preciso e atual. “O diagnóstico é a melhor forma de mensurarmos de onde devemos partir e para onde queremos chegar”, destacou Marquinho Fiorella.

Formas de parceria com a Unicamp, por meio do Centro de Estudos de Linguagem, foram apresentadas para aqueles municípios que necessitarem de auxílio, seja na qualificação dos docentes ou na efetivação de cursos e seminários.

Também foi sugerido aos presentes que os municípios comecem a exigir nos concursos públicos a certificação de testes internacionais aos docentes de inglês, de forma a padronizar os níveis de entendimento do idioma. “Estamos dando um novo passo em busca da qualificação no idioma na RMC e contribuindo com a formulação de propostas práticas para um futuro próximo. Certamente a discussão não se esgota e não se limita a um ou dois encontros”, avaliou o presidente do Parlamento Metropolitano, Lorival Messias.

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