Com o início do verão e a abertura das piscinas municipais, é preciso tomar alguns cuidados com relação à proximidade das crianças nas piscinas. De acordo com a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático, no Brasil, quatro crianças de até 10 anos morrem por dia, vítimas de afogamento.
A regra básica de segurança é nunca deixar uma criança sozinha dentro ou próxima de uma piscina. Não importa a situação, as crianças sempre devem ser monitoradas quando brincam na água. Com a chegada do verão, a atenção deve ser redobrada, em casa, no clube, no condomínio ou em qualquer outro lugar onde exista uma piscina por perto.
As brincadeiras mais perigosas e que devem ser impedidas, são as que envolvem correr em volta da piscina e empurrar o amigo na água. A maior incidência de lesões e afogamento se dá quando a criança desconhece o lugar.
Para evitar acidentes, o recomendado é matricular a criança em uma escola de natação, para que aprenda a evitar os riscos, e entenda que a piscina é um local para divertimento, mas que deve ser levado a sério.
Segundo alguns especialistas, a prática da natação já é recomendada a partir dos primeiros seis meses de vida. Nesta idade, a criança já tem resistência para entrar na água sem correr risco de contrair doenças oportunistas, como a otite, que é uma inflamação no ouvido. A natação é um esporte que favorece a saúde em qualquer idade, mas na infância, especificamente, promove consideravelmente o aumento da oxigenação, a capacidade cardiovascular, além de fortalecer a musculatura, preparando a criança para um desenvolvimento motor e social.
O esporte também auxilia crianças com asma ou bronquite, uma vez que promove o desenvolvimento respiratório, cardiopulmonar e melhora a irrigação sanguínea.