Em Vinhedo o litro da gasolina comum já ultrapassou a cifra dos R$ 4. Quem diria que o preço chegaria a esse ponto, fazendo com que muitos deixem o carro em casa e utilizem ônibus, carona ou bicicleta para se locomover.
Como um trio de trabalhadores que reside em Vinhedo e trabalha em Itupeva. Apesar de entrar em horários distintos em uma indústria de plásticos, os três resolveram ir juntos para o trabalho e ratear a gasolina. "Prefiro chegar antes ou esperar eles saírem do que vir todo dia com meu carro. Está impossível usar o carro para trabalhar e os horários dos ônibus de linha não batem", explica o morador do Jardim Miriam, Reginaldo Faria.
Os constantes reajustes aplicados pela Petrobrás, em decorrência de sua nova política de preços, acompanham a variação de preços do petróleo internacional para evitar, com isso, a grande demanda, o que resultaria num prejuízo maior para a estatal.
Com os preços em alta, não dá para escolher muito qual posto abastecer, embora tenha dois deles que estejam com preços de R$ 3,75. A maioria dos outros 13 postos da cidade, se não ultrapassou os R$ 4, está muito perto. Esses reajustes, entretanto não devem parar por aí. Segundo alguns donos de postos de Vinhedo, a tendência é um aumento gradativo, determinada pelo o comércio exterior que é quem comanda essas variações para mais, nas bombas.
Neste ano a Petrobras já aumentou o valor da gasolina em 23%, desde julho último. O etanol também está acompanhando o da gasolina, passou de R$ 2,525, preço de 60 dias atrás, hoje já está sendo negociado a R$ 2,807 e o diesel também, passou de R$ 3,201 para R$ 3,239.