Nessa semana foi anunciado o acordo para redução voluntária de sódios em três categorias de alimentos: laticínios, embutidos e sopas prontas. Alimentos como requeijão, salsicha e hambúrguer deverão ter redução de sódio em 68% nos próximos quatro anos. O objetivo é que até 2020 todas as categorias de alimentos diminuam os teores de sal.
Utilizado há milhares de anos para impedir o vencimento dos alimentos, o excesso de sal pode trazer consequências ruins para saúde como o aumento da pressão arterial, problemas renais, arritmia e infarto. O endocrinologista e nutrólogo Mohamad Barakat diz que não se deve abolir o sal do cardápio, mas é preciso combater o excesso. “Temos que apostar numa alimentação balanceada, rica em frutas, verduras, legumes e bebidas como sucos naturais e chás. Frutas com grande quantidade de água são aliadas, como melancia e abacaxi. Uma boa alternativa é temperar a comida com ervas e temperos naturais que não possuem alto teor de sódio”.
Segundo Barakat o consumo abusivo de sódio também é um grande vilão para quem tenta emagrecer. “Tal processo ocorre por conta da propriedade osmótica do cloreto de sódio, principal componente do tempero, que acaba atraindo moléculas de água para si e levando à retenção de líquidos e ao inchaço”, completa. A Organização Mundial de Saúde recomenda o uso máximo de menos de 5 gramas diárias de sal. O consumo médio do brasileiro ultrapassa o recomendado.