Foi realizada uma reunião com vereadores e munícipes de Valinhos na noite da quinta-feira, 13, para explicar o Projeto de Lei do Executivo que tramita na Casa sobre a concessão do Cemitério São João Batista. O projeto foi aprovado com 12 votos favoráveis em primeira discussão e está na pauta da primeira sessão de agosto, dia 1º para segunda votação.
Na ocasião, a engenheira ambiental Flávia Peruzza distinguiu os diferentes tipos de cemitérios e ressaltou as consequências ambientais de cada um causadas, especialmente, pelo necrechorume. “Hoje a solução mais viável e menos agressiva ao meio ambiente, com certeza, é o cemitério vertical. Até porque o cemitério horizontal tem grandes chances de polui o solo e lençóis freáticos e para que isso não ocorra é necessário cumprir uma série de exigências legais, o que torna a liberação de um terreno praticamente impossível”.
Ao abrir o evento, o presidente Israel Scupenaro explicou que hoje o cemitério tem poucos sepulcros e que, segundo informações da prefeitura, pode colapsar em cerca dois anos, e que se não for feito nada a esse respeito, as pessoas terão que sepultar seus entes em outras cidades. Segundo o presidente, ele vem sendo “muito questionado por munícipes que perguntam se os mortos vão ser enterrados em pé, se o cemitério que tem hoje vai acabar e os túmulos serão removidos. Nada disso vai acontecer e é isso que temos que esclarecer para a população”.
Os vereadores só lamentaram a pequena adesão popular ao evento. “Apesar do pequeno público, entendemos a necessidade de eventos assim para esclarecimentos da população. Nós fizemos a nossa parte e seguiremos fazendo sempre que necessário”, afirmaram.