A economia pouco a pouco vem ganhando fôlego nos últimos meses e o comércio paulista já indica sinais de crescimento. Segundo o Boletim AC Varejo, elaborado pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paulo, em 12 meses, até janeiro de 2018, o aumento no volume de vendas na região de Campinas foi de 8,1%. O levantamento lista o desempenho das 20 regiões administrativas da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo.
Ao longo desse período, oito dos nove setores considerados na pesquisa apresentaram crescimento do volume comercializado: lojas de departamento, eletrodomésticos e eletrônicos (16,5%); lojas de móveis e decorações (12,8%); concessionárias de veículos (9,8%); autopeças e acessórios (7,9%); supermercados (5,3%), farmácias e perfumarias (2,3%), lojas de material de construção (2,0%) e lojas de vestuários, tecidos e calçados (0,5%).
Nos últimos 12 meses, as vendas do varejo restrito (que não incluem veículos e material de construção) e do varejo ampliado (que inclui todos os setores) do Estado de São Paulo aumentaram 3,4% e 4,0%, respectivamente. Outros tipos de comércio varejista (-3,7%), como as vendas de combustível e do pequeno varejo, foi o único segmento em que houve queda.
A tendência atual é de recuperação das vendas do varejo paulista, isso graças a maior renda do brasileiro, redução do desemprego, maior disponibilidade e melhores condições do crédito.
Houve também um crescimento das vendas do varejo ampliado em todas as Regiões Administrativas do Estado.
Os resultados indicam a tendência de recuperação das vendas, acompanhando o crescimento da renda, do emprego e do crédito, além da menor taxa de juros e o maior prazo de financiamento.
“A economia das cidades que compõem a região de Campinas já começou a revelar os reflexos de alguns fenômenos positivos: a redução da inflação, a queda dos juros, o aumento do índice de confiança e a recuperação econômica. Isso tudo melhora a performance do varejo da região e beneficia as empresas, desde que elas estejam preparadas para atuar num mercado cada vez mais competitivo”, completa Adriana Flosi, vice-presidente da Associação Comercial de Campinas.