Vinhedenses que tomam anualmente a vacina contra a H1N1 devem ficar atentos, pois a partir do ano que vem, a dose conterá alterações.
Pela primeira vez desde 2010 o vírus A H1N1 sofreu alterações, portanto, as vacinas influenza trivalente, geralmente oferecida na Rede Pública de Saúde, e a quadrivalente, disponível em algumas clínicas particulares, serão reformuladas para 2017. A recomendação é da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Por se tratar de uma variante do vírus, que grande parte da população ainda não desenvolveu proteção, as pessoas ficam mais suscetíveis, o que reforça a importância da vacinação no próximo ano. Embora não se possa prever, é possível até mesmo que o número de casos de gripe tenha um acréscimo por conta disso.
Em relação ao ano anterior, a cepa A H1N1 deverá ser substituída. Somente poderão ser produzidas e comercializadas as vacinas que estiverem de acordo com as novas determinações da OMS. As vacinas atualmente comercializadas ou fabricadas fora destas especificações não deverão ser utilizadas na próxima temporada de influenza (2017).
Os vírus da gripe sofrem mutações constantemente, por isso é necessário atualizar as vacinas. Depois do seu surgimento, em março de 2009, e da disseminação global, o vírus H1N1 permaneceu estável. No entanto, alguns vírus isolados recentemente mostraram-se geneticamente distintos da cepa de 2009, podendo comprometer a efetividade das vacinas. Por este motivo, houve substituição pela nova cepa A (H1N1), tanto nas vacinas trivalentes como nas vacinas quadrivalentes indicadas para o hemisfério sul.
A vacina influenza trivalente contém duas cepas A e uma B. A vacina quadrivalente proporciona maior proteção contra a influenza e suas complicações, pois apresenta uma cepa B adicional, (duas A e duas B). Duas cepas B têm cocirculado com as cepas A(H1N1) e A(H3N2) há mais de uma década, em diversos países, incluindo o Brasil. Ambas as vacinas, trivalente e quadrivalente, são recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS).