Entre as diversas ações que vêm sendo intensificadas para combater a epidemia de dengue em Vinhedo, a equipe da Zoonoses utiliza de peixes larvófagos (que se alimentam de larvas) para realizar controle biológico em piscinas do município. Este método de combate à dengue é usado desde 2013. A intervenção é feita através da introdução desses peixes em piscinas abandonadas, fontes e tanques sem tratamento do município Vinhedo e visa à eliminação do mosquito Aedes aegypti. Atualmente, a ação vem tratando 14 piscinas.
Os locais com potencial risco para a reprodução do mosquito recebem visita de fiscalização. Após autorização, são inseridos peixes da espécie Poecilia reticulata, também conhecida como lebiste selvagem, guarú ou barrigudinho.
Sobre os peixes
Os peixes sobrevivem em locais com baixa quantidade de oxigênio e matéria orgânica, medem cerca de 3 cm e vivem em torno de 1 ano e meio. Eles se proliferam com grande facilidade, o que auxilia ainda mais no combate à larva do mosquito transmissor de dengue, zika vírus e chikungunya.
Os locais recebem placas de identificação informativa da ação desenvolvida no local e são realizadas visitas de acompanhamento para verificar as condições com o passar do tempo.
De acordo com dados da Zoonoses, de todas as 14 piscinas que receberam os peixes, nenhuma delas apresentou a presença de larvas durante a rotina de acompanhamento e em todas houve proliferação de peixes em abundância. O objetivo de eliminação de larvas ocorreu em 100% dos locais.