Cerca de 150 funcionários da área de produção e logística da Unilever, instalada no Distrito Industrial e uma das maiores empresas de Vinhedo, começaram uma greve nesta quinta-feira, 28, contra a implantação do Programa de Demissão Voluntária (PDV). O Sindicato dos Químicos de Vinhedo, que acompanha a ação, disse que a paralisação só deve terminar se houver um acordo.
A greve começou no início do segundo turno da empresa e deve continuar pelos próximos turnos, somando mais de 450 funcionários em paralisação.
No local da greve, em frente à empresa, alguns funcionários estão no local junto de representantes do Sindicato dos Químicos.
Os funcionários da Unilever são contra o PDV, uma vez que é uma forma de incentivar a demissão por meio de concessão de alguns benefícios. De acordo com Francisco, diretor do Sindicato dos Químicos, “a empresa não está ruim no mercado. Está com uma alta na produção faz três anos”, disse. “Queremos discutir a manutenção desses postos de trabalho”, explicou ao JV.
Os funcionários também reivindicam uma mudança nos horários de trabalho 6×1 para empregados da área de produção e logística e 6×2 para trabalhadores de serviços de saúde e manutenção de máquinas, que foram implantados neste ano.
De acordo com o sindicato, também houve atraso no pagamento de férias. Para este item, pedem como penalidade pagamento em dobro desse período.
O sindicato informou que está realizando negociações com a empresa, que não quer ceder às demandas e, além disso, a greve partiu dos próprios funcionários da Unilever.